No supermercado, entre pacotes de bolachas e caixas de leite, Cauê procura por um hit. Crescendo num ambiente musical e tendo formação em música popular, o artista questiona os rótulos e fórmulas de sucesso, a gana por dinheiro e poder e as muitas necessidades da contemporaneidade em “Pra vender”, seu álbum de estreia com produção assinada pelo camaleônico Rafael Castro.
Cauê passou um tempo - e ainda passa - tocando nas bandas de outros músicos da cena independente, como André Whoong e Sara não tem nome. Em “Pra vender”, ele fala sobre dinheiro. Não de maneira fria e dura simplesmente: fala de personagens que tem tesão na grana, de máquinas e modas passadas, da relação direta entre boletos e insônia e sobre as pressões do mercado musical para que uma composição seja um hit.
As gravações foram feitas em Lençóis Paulista, na casa do multi instrumentista Rafael Castro, figura conhecida da cena de música independente - tem 10 discos lançados e, nos últimos anos, foi responsável pela produção musical de artistas como Primos distantes, Malli e Eristhal Luz.
Os violinos foram gravados por Tamiris Soler, saxofone por Filipe Nader, trompete por Amilcar Rodrigues e backing vocals por Luna França. O disco conta também com a participação de Maurício Pereira. Ao vivo, “Pra vender” tem Cauê na voz e guitarra, Leonardo Sogabe na guitarra e nos teclados, Rafael Castro na bateria e Pedro Serapicos no baixo.
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